terça-feira, 27 de novembro de 2007

Porque me é tão difícil
cospir o sentimento?
Gritar e declamar
e me livrar desse tormento?
A cada segundo eu intento
e a cada verso que não sai eu lamento...
A minha poesia se foi
e talvez não volte mais
Eu sou vazo sem ter flor
Sou navio sem ter porto
Sou soneto sem amor
Sou poeta "meio" morto

terça-feira, 13 de novembro de 2007

NALATA

Te amo
E digo na lata
Eu digo no ouro
E digo na prata
Eu digo e te juro que não é cascata
Amor é castigo
Que dói e maltrata
Ficar sem você
É pior...




e me mata

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Não Deixe Chorão Fugir

Por volta dos meus treze anos minha tia, Yara Rabay, alugou uma casa de praia...
Um lugar ótimo, aconchegante e que outrora fora um bar. Em outras palavras, foi o palco das melhores férias da minha vida e que ficou conhecido como Bar da Yara, Badayara para os íntimos.
O Badayara como todo lugar se preze tinha um valente(não tanto) guardião. Que só Deus sabe porquê tinha o peculiar apelido de “Chorão”. Apelidos à parte, o danado do cachorro além de vigiar muito bem e vez por outra uivar insuportávelmente, possúia o curioso hábito de fugir!
Um fujão! Nem sei quantas vezes já fui obrigado a correr pelas ruas de Cabedelo atrás do bandido...
Resumindo, essa é pra você Chorão grande amigo!



Não Deixe Chorão Fugir (Samuel Rabay)


Se um dia o céu cair
Ou se a lua nunca mais sorrir
Não deixe chorão fugir.

Se perder a direção
Se perder tudo o que tem
Irmão
Não deixe chorão fugir

As vezes a vida parece sem sentido

É brinco no pé e sandália no ouvido!?
Mas se chorão não foge
Então tudo bem

Esquece, relaxa, passou
Que é que tem?

E se o dia não nascer
E se o seu time não vencer
Edaí!?
Só não deixe chorão fugir

E mesmo se a bolsa não subir
E mesmo se papai noel não vir
Por favor
Não deixe chorão fugir

Pois se chorão fugir
Então já não sei mais
Esqueço meu nome
Eu fico incapaz
Eu morro na praia
Eu tento sumir
O mundo se acaba se chorão fugir
Escute o que eu digo é melhor prevenir
Proque você pensa eu não to nem aí!
Mas não deixe

NÃO DEIXE CHORÃO FUGIR!!!







BAIXE A MÚSICA!
http://naofujachorao.4shared.com/

quinta-feira, 30 de agosto de 2007


" Deixar que os fatos sejam fatos naturalmente, sem que sejam forjados para acontecer. Deixar que os olhos vejam os pequenos detalhes lentamente.

Deixar que as coisas que lhe circundam estejam sempre inertes, como móveis inofensivos, para lhe servir quando for preciso.

E nunca lhe causar danos, Sejam eles morais físicos ou psicológicos..."



Chico Science

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Uma pequena dose de política...

"(...)Eu adoro o cheiro de liberdade que as noites de anarquia têm.
O grito de revolução ainda ecooa e eu ainda posso sentir o vento gelado que bate contra o meu rosto enquanto corro...
É uma sensação única...Alguns a chamam de euforia.
Eu discordo.
Isso meus caros é anarquismo.(...)"

Samuel Rabay

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Poesia Minguante


Olhei para o céu e vi a lua

Sozinha e bela, linda lua!

Nua e crua


Que a minha alma seja tua, lua

E as minhas palavras estrelas

para que um dia possas lê-las

tê-las


E que esse poema seja teu amante!

Noite de lua cheia!
Crescente poesia minguante!


Samuel Rabay

domingo, 12 de agosto de 2007

Efêmero




Tudo passa, as coisas mudam.

Surgem Guerras.

Velhos se vão, crianças crescem.

Tudo é efêmero

Apenas as flores permanecem.

Samuel Rabay

Poesia Borboleta


Voando no meio das flores

emaranhados:

linhas, estrofes,versos e letras

Circulam em meio aos jardims poesias borboleta.

Samuel Rabay

FAIM


Bocas famintas

mastigam a minha inspiração.

Nem só de poesia vive o homem.

É como dizia Cazuza:

''Enquanto houver burguesia,

não vai haver poesia!"

Samuel Rabay

Hediondo

Quem apaga uma poesia
Apaga a alma que um dia
Iria alvorecer
Lendo um pouco de magia
Samuel Rabay

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Desabafo

Eu não quero mais
um tudo ou nada.
Eu não quero um sim.
Tampouco quero um não.
Cara ou Coroa?
Doa a quem doa de agora em diante a minha pessoa
Só vive de amor.
Samuel Rabay