quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Gafanhoto Morto

Ele era verde.

E embora verde seja a cor da esperança, não havia esperança alguma para aquele gafanhoto.

Já não gosava mais a liberdade de outros tempos.

Suas patas enrijecidas cruzavam-se sobre o seu corpo.

Imóvel.

Estava preso.

Preso à sua morte.

Enquanto eu escrevia, pequenas formigas devoravam o seu corpo lentamente e os seus olhos opacos me fitavam passando-me a certeza do inevitável.


Era o fim de um ciclo e o início de outro.





Pode parecer cruel, mas eu não tive escolha: O barulho de suas asas me incomodava muito...

9 comentários:

Iayna disse...

A unica coisa imperdoavel eh o roubo...
lembra disso?

nao se pode roubar a liberdade de ninguem, nem do pobre verdinho.

kkkk

oww, mas vc consegue escrever poesia mesmo sem esperanca! e me encantas.

beijos
amo vc pequeno

lélhens disse...

a iana tem razão. foi o baba que disse. você roubou uma vida.
tsc.
hahahah
tocaê guri poeteiro bom pracarai.

monsieur_rodriguez disse...

esse povo q lê khaled hosseini e fica todo metidoooo!

uashuahsuhsauhs

lélhens disse...

eu se fosse você tomaria muuuito cuidado com os ativistas. esses defensores dos gafanhotos, saca?

Luna Rabay disse...

"gozar" não seria com "Z"?



réé, eu fui a primeira a ouvir (H)

eu já falei o que eu achei do poema, né?
beijo, te amo.

monsieur_rodriguez disse...

não luninha ignorante...

pois está conjugado!

aushuahsuhasuh

lélhens disse...

opinando e se fodend$%

Abelardo disse...

aqui chove e a casa da cheia de insetos!
não me venha falar de gafanhotos. HAHA.

Luna Rabay disse...

¬¬

ignorante é você, Samuel.
antes de insultar minha capacidade ortográfica, procure no dicionário.

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