Ele era verde.
E embora verde seja a cor da esperança, não havia esperança alguma para aquele gafanhoto.
Já não gosava mais a liberdade de outros tempos.
Suas patas enrijecidas cruzavam-se sobre o seu corpo.
Imóvel.
Estava preso.
Preso à sua morte.
Enquanto eu escrevia, pequenas formigas devoravam o seu corpo lentamente e os seus olhos opacos me fitavam passando-me a certeza do inevitável.
Era o fim de um ciclo e o início de outro.
Pode parecer cruel, mas eu não tive escolha: O barulho de suas asas me incomodava muito...
9 comentários:
A unica coisa imperdoavel eh o roubo...
lembra disso?
nao se pode roubar a liberdade de ninguem, nem do pobre verdinho.
kkkk
oww, mas vc consegue escrever poesia mesmo sem esperanca! e me encantas.
beijos
amo vc pequeno
a iana tem razão. foi o baba que disse. você roubou uma vida.
tsc.
hahahah
tocaê guri poeteiro bom pracarai.
esse povo q lê khaled hosseini e fica todo metidoooo!
uashuahsuhsauhs
eu se fosse você tomaria muuuito cuidado com os ativistas. esses defensores dos gafanhotos, saca?
"gozar" não seria com "Z"?
réé, eu fui a primeira a ouvir (H)
eu já falei o que eu achei do poema, né?
beijo, te amo.
não luninha ignorante...
pois está conjugado!
aushuahsuhasuh
opinando e se fodend$%
aqui chove e a casa da cheia de insetos!
não me venha falar de gafanhotos. HAHA.
¬¬
ignorante é você, Samuel.
antes de insultar minha capacidade ortográfica, procure no dicionário.
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